Acerte seu relógio!!!

domingo, 27 de abril de 2014

Santos homens, santos papas







Hoje, no Domingo da Divina Misericórdia, a história contemporânea da Igreja ganhou um novo e esperado capítulo com a canonização dos Papas João XXIII – o Papa bom – e João Paulo II – o Papa peregrino. Celebrar, em um mesmo dia, a canonização destes dois santos homens foi uma decisão tomada pelo Papa Francisco que, após retornar da JMJ Rio 2013, declarou: “Fazer a cerimônia dos dois juntos é uma mensagem para a Igreja: esses dois são bons”.
A vivência da virtude da bondade foi algo explícito no cotidiano da vida destes dois santos Papas. Há inúmeros relatos de que, às escondidas, o Papa João XXIII saía do Vaticano para ter contato com os pobres e os excluídos da cidade de Roma. Uma destas crônicas nos conta que, certo dia, ao regressar para o Vaticano, com o seu secretário de estado, após ter visitado um asilo de idosos, ao passar diante da casa do redator do L’Osservatore Romano, o secretário pediu ao Papa que enviasse uma bênção para a mulher do redator, que estava muito doente. Sorrindo, o Papa respondeu-lhe: “É difícil mandar uma bênção pelo ar. Não é melhor levá-la pessoalmente?” E assim, sem avisar, lá estava a bater à porta da casa do redator para dar a bênção. Por sua vez, o Papa João Paulo II, em diversas ocasiões, expressou o seu acolhimento aos pobres e aos doentes, por meio de visitas a presídios e a hospitais em diversos países do mundo.
O cardeal Angelo Giuseppe Roncalli tinha 77 anos, quando foi eleito Papa, em 28 de outubro de 1958. Ele foi escolhido para ser um Papa de transição. Desse modo, para surpresa geral dos católicos, em 25 de janeiro de 1959, ele anunciou o lançamento do Concílio Vaticano II e, por isso, ficou na história como o Papa que promoveu as reformas da Igreja. O período do seu pontificado está inserido nos primeiros anos da Guerra Fria entre Estados Unidos e União Soviética. Célebre é a sua Encíclica Pacem in Terris, onde ele levantou a voz, denunciando as trevas da guerra e suas nefastas consequências sociais.
O Concílio ainda não havia terminado quando João XXIII morreu, em 3 de junho de 1963. A conclusão daquele Concílio coube ao Papa Paulo VI, em 8 de dezembro de 1965. Ao final do Concílio, os participantes pediram a canonização do Papa bom, a quem pretendiam homenagear por conduzir a Igreja para os tempos modernos. A beatificação do Papa João XXIII ocorreu em 3 de setembro de 2000, pelo Papa João Paulo II. Na ocasião, ele afirmou: “João XXIII tocou o mundo com o seu comportamento afável, que fazia transparecer a sua bondade. O Papa João deixou na memória de todos a imagem de um rosto sorridente e de braços abertos para abraçar o mundo inteiro”.
Já o cardeal polonês Karol Wojtyla foi eleito Papa em outubro de 1978, com apenas 58 anos de idade e, por isso, foi considerado um Papa jovial, carismático, comunicativo, apaixonado por Cristo e consagrado à Virgem Maria. Em seu pontificado, ele enfrentou a luta contra o comunismo e o terrorismo e foi decisivo na queda do muro de Berlim, que dividia a Alemanha. Por meio de suas viagens apostólicas, ele tornou-se o Pároco de todo o mundo. Karol Wojtyla teve o terceiro maior pontificado documentado na história – 27 anos – e enfrentou o desafio de preparar e localizar a Igreja nos limiares deste terceiro milênio.
João Paulo II, o Papa dos jovens e das multidões, também ficou conhecido por sua afabilidade e pela sabedoria na defesa da fé. Seus documentos pontifícios – entre eles, Ecclesia de Eucharistia e Redemptor Hominis – transbordam um imenso legado de espiritualidade. A sua figura de Pastor iluminado se deve à criação das Jornadas Mundiais da Juventude que atraíram e atraem milhões de jovens a cada nova realização. A sua fama de santidade já era divulgada em vida. Em 2005, durante o seu funeral, a multidão gritou várias vezes: “Santo Súbito”, levando o Vaticano a acelerar os procedimentos necessários à canonização. Ele foi beatificado pelo Papa Bento XVI, no dia primeiro de maio de 2011, diante de um milhão de fiéis.
Os papas João XXIII e João Paulo II foram dois cristãos exemplares, dois Papas que muito amaram e muito foram amados. Recordemo-los na oração e principalmente procuremos pôr em prática a bondade e a preciosa herança dos ensinamentos que eles nos deixaram com a palavra, com o empenho de fidelidade à tradição e de atualização com a vida. Em oração, agradeçamos ao Cristo a canonização destes dois Papas, pois, na glória dos altares, eles enriquecerão ainda mais nossa Igreja com horizontes novos e desafiadores.

Fonte: Jovens Conectados

Missão Suriel na Paróquia Santa Rita

Fotos: Thiago Nunes

Via Sacra Joven da Paróquia Sagrada Família




Fotos: Vanessa Marins

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Quem sou eu diante do meu Senhor?


Na Semana Santa, o Papa convida a uma reflexão sobre como nos portamos diante do mistério da morte de Jesus e da sua ressurreição
Papa Francisco durante celebração do Domingo de Ramos
Durante a celebração de Ramos e Jornada Mundial da Juventude Diocesana, no domingo (13), o papa Francisco deixou de lado a sua homilia escrita e improvisou uma profunda reflexão recordando os personagens descritos na leitura do Evangelho deste domingo. O Papa pediu um exame de consciência a todos os fiéis, e com qual personagem nos identificamos.
Esta semana tem início com a procissão alegre com os ramos de oliveira – disse o Papa -: todo o povo acolhe Jesus. As crianças, os jovens cantam, louvam a Jesus. Mas esta semana vai avante no mistério da morte de Jesus e da sua ressurreição. Ouvimos as palavras da Paixão do Senhor. Então o Papa faz uma pergunta:
Quem sou eu diante do meu Senhor? Quem sou eu, diante de Jesus que entra em festa em Jerusalém? Eu sou capaz de expressar a minha alegria, de louvá-lo? Ou me distancio? Quem sou eu, diante de Jesus que sofre? Ouvimos muitos nomes: muitos nomes. O grupo de líderes, alguns sacerdotes, alguns fariseus, alguns mestres da lei que tinham decidido matá-lo. Eles estavam esperando a oportunidade para prendê-lo.
Eu sou como um deles? Também ouvimos outro nome: Judas. 30 moedas. Eu sou como Judas? Ouvimos ainda outros nomes: os discípulos que não entendiam nada, que se adormentavam enquanto o Senhor sofria.
A minha vida está adormentada? Ou sou como os discípulos, que não entendiam o que significava trair Jesus? Como aquele discípulo que queria resolver tudo com a espada: eu sou como eles?
Eu sou como Judas, que finge amar e beija o Mestre para entregá-lo, para traí-lo? Eu sou um traidor? Eu sou como os líderes que, com pressa, fazem o tribunal e procuram falsos testemunhos: Eu sou como eles? E quando eu faço essas coisas, se eu as faço, acredito que com isso salvo o povo?
Eu sou como Pilatos que, quando vejo que a situação está difícil, eu lavo as minhas mãos e não sei assumir a minha responsabilidade e deixo condenar – ou condeno eu – as pessoas? Eu sou como aquela multidão que não sabia bem se se encontravam em uma reunião religiosa, ou num processo ou em um circo, e escolhe Barrabás? Para eles é a mesma coisa: era mais divertido humilhar Jesus.
Eu sou como os soldados que batem no Senhor, cospem n’Ele, O insultam, se divertem com a humilhação do Senhor? Eu sou como o Cirineu, que voltava do trabalho, cansado, mas ele teve a boa vontade de ajudar o Senhor a carregar a cruz? Eu sou como aqueles que passavam diante da Cruz de Jesus e zombavam d’Ele: “Mas … tão corajoso! Desça da cruz, e nós vamos acreditar n’Ele”. O insulto a Jesus … Eu sou como aquelas mulheres corajosas, e como a Mãe de Jesus, que estavam ali, sofrendo em silêncio?
Eu sou como José, o discípulo escondido, que leva o corpo de Jesus com amor, para sepultá-lo? Eu sou como essas duas Marias que permanecem na porta do sepulcro, chorando, rezando? Eu sou como esses líderes que no dia seguinte foram a Pilatos para dizer: “Mas, olha ele dizia que iria ressuscitar; que não seja mais um engano”, e bloqueiam a vida, bloqueando o sepulcro para defender a doutrina, para que a vida não venha para fora? Onde está meu coração?
E o Papa conclui: “A qual dessas pessoas eu me assemelho? Que esta pergunta nos acompanhe durante toda a semana.
Com informações da Rádio Vaticano

Baixe o subsídio da Jornada Diocesana da Juventude 2014



JDJ 2014

Atenção jovens de todo o Brasil: está disponível para download o subsídio da Jornada Diocesana da Juventude (JDJ) deste ano. O material foi preparado pela Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude e pela coordenação da Pastoral Juvenil Nacional (PJN).
A Jornada Diocesana da Juventude (JDJ) deste ano, que é a Jornada Mundial da Juventude realizada em âmbito diocesano, será celebrada no dia 13 de abril, Domingo de Ramos, com o tema “Felizes os pobres em espírito, porque deles é o Reino do Céu” (Mt 5,3), escolhido pelo Papa Francisco.
Download: Subsídio – Jornadas Diocesanas da Juventude

Fonte: Jovens Conectados

Abril/2014: Jesus foi ao encontro delas, e disse: ‘Alegrai-vos’!

Brasília, 1º de Abril de 2014.
CJ Nº246/14

Caros párocos e demais responsáveis pela evangelização da juventude no Brasil.
            “Jesus foi ao encontro delas, e disse: ‘Alegrai-vos’”
(Mt 28,9)
Que época bonita esta da Quaresma-Semana Santa-Páscoa! Quanta “santa” agitação! Quanta animação e profundidade! Mais do que a experiência significativa de traçarmos um caminho rumo a Jesus nos alegramos ao perceber que a iniciativa primeira do encontro parte dele mesmo, como vitorioso, para nos anunciar o Evangelho da Alegria!
Inúmeras Comunidades sabem aproveitar deste importante momento como ocasião muito favorável para envolver nossos adolescentes e jovens nas diversas atividades. Parabéns se a sua Comunidade é uma destas! Você não imagina o impacto positivo que isto gera na vida deles!
Este momento intenso de espiritualidade cristã tem uma força incrível de atração e envolvimento dos jovens: liturgias, encenações da Via-Sacra, retiros, arrumação de ambientes, gestos concretos de solidariedade, iniciativas ligadas à Campanha da Fraternidade, celebração da Jornada Diocesana da Juventude no Domingo de Ramos, etc.
Saber cativar e envolver nossos jovens na dinâmica da vida pastoral, desde as pequenas coisas, é sinal de sabedoria de quem tem a responsabilidade de conduzir o povo de Deus. Nossa Igreja é rica de ocasiões propícias que, uma vez adaptadas à cultura juvenil, proporcionam tanto o crescimento da paixão do jovem por Jesus Cristo e pela Igreja, quanto o rejuvenescimento da Comunidade que é chamada à constante conversão.
Neste sentido, a Pastoral Juvenil exercida de diversos modos pelo país, defende a ação evangelizadora que se sustenta numa pedagogia organizada. Para nós não basta promover atividades “para” os jovens ou “com” os jovens! Em nosso contexto cultural que cada vez mais exige capacitação e seriedade nas várias áreas, a Igreja se sente desafiada a trabalhar junto aos jovens a partir de um consistente “processo pedagógico”: planejamento, ações concatenadas, etapas, objetivos, prioridades, estratégias, etc.
O Encontro de Revitalização da Pastoral Juvenil no Brasil, ocorrido em dezembro passado, ao aprofundar a 3ª. Linha de Ação – PEDAGOGIA DA FORMAÇÃO – definiu assim as duas PISTAS DE AÇÃO para todas as expressões juvenis e Regionais da CNBB nestes próximos anos:
1º.    Tornar nossas atividades cativantes e criativas, utilizando-se da pedagogia de Jesus, para proporcionar o encontro pessoal com Ele.
2º.    Elaborar um processo pedagógico com as juventudes, inspirados nos documentos da Igreja, contemplando espaços de vivência e partilha, respeitando a complexidade do mundo juvenil e sua linguagem.
Se o primeiro ponto acima nos provoca a repensarmos nossas ações para que elas sejam mais atraentes e envolventes, o segundo ponto nos recorda que estas ações devem obedecer a um processo pedagógico. Dizem ainda estas Pistas de Ação que a criatividade deve se espelhar na pedagogia de Jesus, respeitar o contexto juvenil e ter uma linguagem jovem. Será que nosso serviço às juventudes tem considerado estes elementos? No que podemos e devemos melhorar? Pergunte aos jovens e eles mesmos poderão ajudá-los nesta resposta!
Com relação ao princípio da PEDAGOGIA DE FORMAÇÃO nossos documentos e prática nos solicitam:
  1. Conhecer (estudar) a fundo as prioridades, ações e posturas pedagógicas de Jesus Cristo (cf. Zaqueu – Lc 19,1-10 ; Discípulos de Emaús – Lc 24,13-35, Nicodemos – Jo 3,1-21, Mulher Samaritana – Jo 4,1-42);
  2. Verificar se nossos projetos aos jovens realmente estão conduzindo-os para o encontro significativo com Jesus Cristo, ou são simplesmente “passatempo e entretenimento religioso”, alimentando, inclusive, espiritualismos, ideologias, fugas, revoltas, descompromissos, etc.
  3. Organizar um Plano de Evangelização, prático e simples, a partir do protagonismo das diversas expressões juvenis e com clareza de objetivos, análise da realidade, ações significativas, envolventes e concatenadas;
  4. Ter clareza do que se quer em cada fase da vida formativa dos jovens em nossos ambientes: catequese, grupos, eventos, etc.
  5. Articular uma proposta evangelizadora própria para a realidade e a idade doadolescente, diferenciando-o dos jovens;
  6. Desafiar a criação de, no mínimo, 1 Grupo de Jovens em cada Comunidade e acompanhar o processo de sua implementação;
  7. Promover eventos de massa, principalmente a Jornada Diocesana da Juventude(Domingo de Ramos) e o Dia Nacional da Juventude (último Domingo de outubro), aproveitando destas ocasiões para desenvolver o protagonismo juvenil na sua preparação, execução e continuidade;
  8. Conhecer a singularidade da cultura juvenil com suas linguagens, necessidades e desejos, a partir de palestras, debates, cursos, pesquisa de campo, visitas missionárias.Quem é o jovem que está conosco? Quem é o jovem ao qual queremos atingir com nossa proposta pedagógica evangelizadora?
  9. Ousar mais em iniciativas que valorizem as expressões culturais juvenis: teatro, esporte, arte, dança, coreografia, grafite, paróquias, bandas, favorecendo, assim, outros espaços e momentos específicos além das missas.
  10. Promover iniciativas de voluntariado juvenil, como importante instrumento pedagógico para o desenvolvimento da corresponsabilidade social e da caridade cristã.
“Essa juventude possui um grande potencial. Para abrir a porta deste potencial e deixar desabrochar o idealismo e o espírito de doação natural do jovem, há necessidade de uma chave pedagógica. Trata-se do conjunto de métodos usados que envolvem a maneira de ser, de viver e de comunicar-se dos agentes de evangelização” (Documento 85 da CNBB, n. 144). 
O Ressuscitado, que nos abriu as difíceis portas do paraíso, abra ainda mais nossas Comunidades para acolher os jovens em vista de ajudá-los na abertura de seu coração para a vontade de Deus e o projeto do Evangelho.
O abraço carinhoso e a pedagogia maternal de Maria nos protejam e nos auxiliem a traçar para os jovens um caminho de formação integral em vista da felicidade sem fim.
Feliz Páscoa!
Dom Eduardo Pinheiro da Silva, sdb
Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da CNBB

Divulgado o local da vigília e da missa de encerramento da JMJ 2016



jovens polonesesA esplanada de Blonia, em Cracóvia, próximo ao centro histórico da cidade, será o local da Vigília e da Missa de encerramento da Jornada Mundial da Juventude, em 2016.
A informação foi divulgada nesta sexta-feira (11), pelo diretor executivo do Comitê Organizador Local da JMJ polonesa, padre Robert Tirala, durante encontro com os delegados das Pastorais Juvenis de 90 países e 45 movimentos eclesiais. A reunião aconteceu em Sassone di Ciampino, durante o encontro internacional sobre as JMJ. Na ocasião, o sacerdote descreveu o itinerário de preparação rumo a Cracóvia 2016.
“A extensão da área é de quase 100 hectares, mais, portanto, que Copacabana no Rio. Nas anteriores visitas de João Paulo II e de Bento XVI, neste lugar, recebemos quase 2 milhões e meio de pessoas. Trabalhamos para receber em 2016 um número semelhante ou superior de jovens”, explicou.
Para receber tantas pessoas serão ativadas todas as 44 dioceses do país, com as relativas paróquias e disponibilizadas salas, ginásios, escolas, campings, pensões, além de potencializados os meios de transporte, sobretudo em Cracóvia, onde não há metro.
“A organização será também espiritual e envolverá todas as igrejas locais. A formação dos voluntários será, primeiramente, de tipo pastoral e, nesta direção, se voltam também os concursos do logotipo, que já recebeu algumas propostas, e do hino. Enquanto isso já está se pensando em iniciar as inscrições”, destacou padre Robert Tirala.

Fonte: Jovens Conectados

Entrega dos símbolos da JMJ aos poloneses marca jornadas da juventude em todo o mundo



jovensbrasileiros-poloneses
A Polônia, sede da próxima Jornada Mundial da Juventude, recebeu os símbolos da jornada. “A entrega da cruz aos jovens foi feita trinta anos atrás pelo Beato João Paulo II: ele pediu aos jovens que a levassem por todo o mundo como sinal do amor de Cristo pela humanidade. No próximo dia 27 de abril, teremos todos a alegria de celebrar a canonização deste Papa, junto com João XXIII”, destacou o papa Francisco, que marcou hoje o início do caminho de preparação para o “próximo encontro mundial”, na Cracóvia, em 2016.
O Papa Francisco saudou os 250 delegados – bispos, sacerdotes, religiosos e leigos – que participaram do encontro sobre as Jornadas Mundiais da Juventude, organizado pelo Pontifício Conselho para os Leigos. E anunciou o tema da JMJ na Cracóvia: “Bem-aventurados os misericordiosos, porque encontrarão misericódia” (Mt 5,7). As arquidiocese do Rio de Janeiro e da Cracóvia estavam representadas por seus arcebispos, os cardeais Orani João Tempesta e Stanilsaw Dziwisz.


Jornada Mundial da Juventude

Neste domingo de Ramos (13), a passagem do ícone e da cruz marca também jornadas que acontecem em nível diocesano em todo o mundo. Esses eventos são nomeados Jornadas Diocesanas da Juventude (JDJ), que cada diocese, em particular, celebra. Normalmente, o domingo de ramos é o dia em que se celebram as jornadas, e, a cada dois ou três anos, são feitos os grandes encontros internacionais, como o que aconteceu no Rio de Janeiro em 2013.
A Jornada Diocesana da Juventude deste ano traz o tema escolhido pelo Papa Francisco: “Felizes os pobres em espírito, porque deles é o Reino do Céu” (Mt 5,3). No Brasil, a Igreja optou por refletir sobre o tema da Campanha da Fraternidade de 2014: a questão do Tráfico Humano. Aqui também, os Setores Juventude diocesanos se encarregam de organizar os encontros. Um subsídio foi lançado neste ano para tirar dúvidas e ajudar as dioceses a fazer o caminho de preparação para o encontro. A JDJ é uma etapa de um caminho para os jovens, que, no Brasil, vai até o Dia Nacional da Juventude (DNJ), em outubro.

Fonte: Jovens Conectados

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Assembleia Diocesana da PJMP


De 21 a 23 de fevereiro em Lagoa Grande

Tema: Pastoral Popular no Sertão do São Francisco 
Lema: "É pra valer, pra caminhar, nós somos jovens do meio popular"



Fevereiro/2014: Uma juventude bem motivada, não para.

Brasília, 01 de Fevereiro de 2014
Caros párocos e demais responsáveis pela evangelização da juventude no Brasil.
“O menino foi crescendo, ficando forte e cheio de sabedoria.
E a graça de Deus estava com ele”
(Lc 2, 40)

Uma juventude bem motivada, não para! Nessas férias muitas expressões juvenis reservaram um pouco de seu tempo para retiros, encontros, evangelização nas praias, experiências missionárias, formação; as Pastorais da Juventude realizaram seus Congressos, Assembleia, Ampliada. É a vida que continua; é a força da missão que as empolga e as convida para uma formação permanente em vista de uma atuação cada vez mais adequada aos novos tempos. Como adultos responsáveis pela juventude, não podemos deixar de parabenizar estes jovens, reconhecendo-lhes sua beleza, significatividade e singularidade na missão da Igreja na história!
Como já foi mencionado na Carta anterior, o Encontro de Revitalização da Pastoral Juvenil no Brasil, acontecido em dezembro, retomou as 8 Linhas de Ação do Documento 85. A partir delas, foram destacadas, então, aquelas principais Pistas de Ação que necessitam ser potencializadas pelas expressões juvenis (Congregações Religiosas, Novas Comunidades, Movimentos, Pastorais da Juventude) e pelas instâncias eclesiais (comunidades, paróquias, dioceses, regionais).
Seis expressões juvenis e Regionais da CNBB presentes no Encontro assumiram a 1ª. Linha de Ação, que aborda a questão da FORMAÇÃO INTEGRAL, como uma de suas duas prioridades para os próximos anos. As duas PISTAS DE AÇÃO referentes a esta Linha, ficaram assim redigidas:
1º. INVESTIR na Formação Integral permanente,
articulando a Rede de Institutos de Juventude e demais experiências.
2º. Aproximar e ligar a Pastoral Juvenil à CATEQUESE,
em vista da Formação Integral. 

Em síntese, esses dois pontos nos convocam ao “investimento” na proposta pedagógica de uma formação que seja integral e à atenção para que ela esteja presente na “Catequese” oferecida aos nossos adolescentes e jovens. Eles têm direito de receber de nossos ambientes e projetos, elementos que os ajudem em sua vida global e não somente em um dos aspectos dela. Bem nos recordou o Documento 85, n. 96 e 97: “O conceito de formação integral é importante paraconsiderar o jovem como um todo, evitando assim reducionismos que distorcem a proposta de educação na fé, reduzindo-a a uma proposta psicologizante, espiritualista ou politizante. [...] Quem trabalha na formação de jovens necessita estar atento às cinco dimensões: psico-afetiva, psicossocial, mística, sócio-político-ecológica e capacitação”.
Não estaríamos exagerando ao afirmar que, se nosso acompanhamento aos jovens fosse sempre adequado a todas as suas dimensões e houvesse harmonia entre elas, tudo o mais estaria praticamente resolvido. Muita coisa já se faz, mas ainda há muito chão. Eis abaixo algumas sugestões para se colocar em prática o princípio da Formação Integral, colhidas de nossos documentos, orientações eclesiais, partilhas realizadas no Encontro de dezembro, subsídios formativos, experiências de evangelização:
  1. Conhecer (ler, estudar, debater) mais profundamente o que vem a ser a “Formação Integral” com suas várias dimensões;
  2. Averiguar quais dimensões da “Formação Integral” estão menos contempladas nos projetos e subsídios juvenis e ver como suprir esta carência;
  3. Conversar com os responsáveis pela Catequese e insistir na implantação do Processo de Iniciação à Vida Cristã, cujo conteúdo programático e dinâmica propõem falar de maneira mais clara e provocante à vida das novas gerações em suas diversas relações: consigo, com o outro, com Deus, com a Igreja, com a Sociedade, com o Mundo;
  4. Analisar se os temas “vocação” e “afetividade” vêm sendo realmente explorados na sua beleza e profundidade junto aos adolescentes e jovens, principalmente na catequese e nos grupos juvenis, e buscar formas atraentes de envolvê-los nestes assuntos contribuindo, assim, com a maturidade das relações e das opções de vida;
  5. Favorecer-lhes materiais, orientações e ocasiões que contribuam concretamente para a elaboração do Projeto Pessoal de Vida, a partir das dimensões da Formação Integral;
  6. Fazer um levantamento e usufruir de materiais e cursos disponíveis, oferecidos por organizações como Institutos de Juventude e Congregações Religiosas, que, sintonizadas com a realidade juvenil atual e as orientações da Igreja, possam contribuir com o amadurecimento das dimensões da Formação Integral;
  7. Investir em Escolas Jovens e Cursos de Liderança que trabalhem as dimensões da Formação Integral;
  8. Utilizar das redes sociais para iluminar, aprofundar e questionar os jovens que vivem neste universo midiático auxiliando-os na compreensão, acolhida e desenvolvimento das várias dimensões de sua vida;
  9. Favorecer reflexões bíblicas, principalmente passagens da vida de Jesus Cristo, que possam iluminar os jovens na sua busca de felicidade, de prazer em viver, de servir;
  10. Cuidar para que a Formação Integral seja regada tanto de aprofundamento teóricoquanto de experiência prática, que toquem à vida;
Em síntese, a orientação sobre a “Formação Integral” diz respeito a todos os ambientes e projetos eclesiais que se propõem à educação e à evangelização dos adolescentes e jovens. No fundo, todos nós deveríamos nos comprometer em avaliar nossas estruturas e propostas formativas, revitalizando-as para que sejam capazes de acolher e responder a todas as dimensões da vida desta parcela da sociedade que Deus nos confia para amar e servir, em vista de seu Reino. Neste processo, os jovens não são considerados somente destinatários de nossa missão, mas sujeitos capazes de entenderem e contribuírem com a própria formação.
Jesus, que “crescia, ficando forte e cheio de sabedoria” nos pede que oportunizemos condições de Formação Integral aos seus jovens discípulos missionários que estão sob nossos cuidados.
Maria, que contando com a graça divina acompanhou Jesus em todos os seus passos, nos auxilie nesta missão de educadores e evangelizadores das novas gerações que passeiam pelos nossos ambientes, olhos, mãos e corações.
Dom Eduardo Pinheiro da Silva, sdb
Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da CNBB


sábado, 18 de janeiro de 2014

Pastorais da Juventude do Meio Popular e Rural realizam congresso em Recife


Jovens de todo país estão reunidos na cidade de Recife (PE) para os congressos da Pastoral da Juventude do Meio Popular (PJMP), que comemora 35 anos, e da Pastoral da Juventude Rural (PJR), criada há 30 anos. Os participantes estão reunidos desde de terça, 14, até o p´roximo domingo, 19. São esperadas cerca de cinco mil pessoas. O objetivo do encontro é celebrar a fé e as lutas populares.
Nos congressos, acontecerão conferências, palestras e oficinas e serão tratados assuntos ligados às lutas das pastorais, como fé, bandeiras de luta, juventude, inclusão social e combate à violência. As artes também estarão representadas, com momentos dedicados ao teatro, danças populares, artesanato e outras formas de expressão.

Os dois eventos são distintos, mas contam com momentos em comum. O primeiro foi a Missa de abertura,  presidida pelo presidente da Comissão Episcopal Pastoral para Juventude da CNBB, Dom Eduardo Pinheiro da Silva. Também concelebraram a Eucaristia o Arcebispo de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido,  e o Bispo da Diocese de Palmares e presidente do Regional Nordeste II da CNBB , Dom Genival Saraiva, além de padres e diáconos que acompanham mais de perto as pastorais em diversas regiões do Brasil.

Já na sexta-feira, 17, será realizada a Marcha das Juventude do Campo e da Cidade. O grupo ficará concentrado no Colégio Nóbrega, onde acontece o congresso da PJMP), a partir das 14h. Em seguida, sairá em direção ao Parque do Cordeiro, local do encontro da PJR.

A Romaria da Juventude irá encerrar os encontros, à meia-noite do sábado, 18, saindo do Parque Treze de Maio até a Igreja da Sé, em Olinda. Lá, os participantes pretendem visitar os túmulos de Dom Helder Câmara, Padre Henrique e Dom Lamartine, que estão sendo homenageados no evento.


Fonte: Equipe de Comunicação da CNPJMP

Janeiro/2014: Um novo ano se descortina a nossa frente!


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Brasília, 01 de Janeiro de 2014.
Caros párocos e demais responsáveis pela evangelização da juventude no Brasil.
“Quem tiver ouvidos, ouça!”
(Mt 13, 8-9)
Um novo ano se descortina a nossa frente! Agradeçamos a Deus por mais este presente!
Depois de um ano intenso de atentos olhares, bons sentimentos, fortes esperanças com relação aos jovens agora entramos em 2014 confiantes de que nossa Igreja do Brasil, além do muito que já realizou a favor deles, sente-se mais animada para abraçar com criatividade novas formas de incrementar a evangelização da juventude. Ainda sentindo ressoar em nossos ouvidos as palavras do nosso Papa Francisco, queremos fazer valer, para o mundo juvenil, a “cultura do encontro, da acolhida, da ternura, da solidariedade”. Os jovens se sentem tocados por esta provocação profética e estão abertos a operacionalizá-la! Nós, adultos acompanhantes da juventude, nos sentimos responsabilizados a proporcionar espaços e ocasiões para que este ideal se torne realidade; e que esta realidade, construída e vivida sob o exercício do protagonismo juvenil, perpasse nossas comunidades, tornando-as, cada vez mais, fonte de vida para todos.
No final de 2013, de 11 a 15 de dezembro, como encerramento do Ano da Juventude e abertura de um novo tempo, realizamos um significativo e histórico encontro nacional em vista daRevitalização da Pastoral Juvenil no Brasil. Foram quatro dias intensos, com palestras, reuniões de grupo, convivência e celebrações. Éramos mais de 350 pessoas representando 160 dioceses e diversas expressões juvenis ligadas às Pastorais da Juventude (67 pessoas), aos Movimentos Eclesiais (50 pessoas), às Novas Comunidades (40 pessoas), às Congregações Religiosas (38 pessoas). Lideranças adultas e jovens se debruçaram para celebrar os acontecimentos juvenis de 2013 e escutar a voz de Deus para os novos rumos aos quais Ele convida a nos voltarmos. O espírito de unidade e o desejo de acertar foram abençoados por Deus que nos concedeu sérias reflexões e crescimento no ardor pastoral.
O eixo pelo qual caminhamos no encontro foi o Documento 85, Evangelização da Juventude: Desafios e Perspectivas Pastorais, lançado em 2007 e que tem sido a base principal das atividades pastorais de todos aqueles e aquelas que acreditam na Igreja jovem e nos jovens de nossa Igreja e da sociedade. Mais especificamente, nos apoiamos nas 8 Linhas de Ação, apresentadas no terceiro capítulo do referido documento, e ali enriquecemos os grandes sonhos com as novidades que o Espírito Santo tem nos provocado nos últimos tempos.
E aqui faço um forte apelo a todos os que apostam sua vida, seu ministério, sua consagração, seus sonhos na juventude: leiam, conheçam, estudem, divulguem e busquem aplicar as conclusões a que chegamos, juntos, neste Encontro de Revitalização! A metodologia dos trabalhos do encontro nos conduziu a três grandes momentos decisivos à luz das 8 Linhas de Ação. Primeiramente, foram definidas, em espírito de comunhão, as PISTAS DE AÇÃO que valham para todas as expressões juvenis, Dioceses e Regionais do Brasil. Depois, a partir delas, tanto os Regionais da CNBB quanto os quatro grandes grupos (Novas Comunidades, Congregações Religiosas, Movimentos Eclesiais, Pastorais da Juventude) se dedicaram em destacar suas prioridades para os próximos anos (conferir Anexos). Riqueza adquirida que não pode ser escondida, muito menos, perdida no encontro do mês passado!
A síntese dos trabalhos e o rico material utilizado durante todo o encontro, inclusive com vários eslaides que poderão servir para o trabalho pastoral local, encontram-se disponibilizados no site www.jovensconectados.org.br . Acessem e divulguem esta fonte que iluminará os seus trabalhos destes próximos anos. Infelizmente, nem todos os líderes adultos e juvenis pertencentes às Dioceses, Congregações Religiosas, Movimentos Eclesiais, Pastorais da Juventude, Novas Comunidades, puderam participar. Seria uma pena se alguém que aceitou assumir com coragem e disponibilidade o trabalho de evangelização da juventude em nosso país não conhecesse nem se esforçasse em aplicar o que, juntos, sonhamos e elaboramos a favor dos jovens do Brasil! Vale a pena também iluminar-se pelo texto recém-publicado pela Seção Juventude do CELAM:“Civilização do Amor: Projeto e Missão”. Uma vez lançado na versão portuguesa durante o encontro de dezembro, pode ser adquirido pelo site das Edições CNBB.
Alegres por constatar tantas coisas bonitas que já vêm sendo realizadas em prol da juventude, ousamos dar mais alguns passos em conjunto. O reconhecimento do valor da diversidade de nossas expressões e a força da unidade, purificarão nossos projetos, fortalecerão nossos ideais, preencherão nossos sentimentos, provocarão ainda mais nossa vocação de discípulos missionários de Jesus Cristo. Ele nos chama, nos consagra, nos envia, caminha conosco e nos desafia, no interno de nossas organizações e na sociedade a qual somos enviados, a sermos, com os jovens, profetas da paz e promotores de vida em abundância.
Com estima e orações, desejo a todos e todas um FELIZ ANO NOVO de muitas boas colheitas! As bênçãos que Deus derramou em nosso chão brasileiro nos últimos anos a favor da juventude continuem encontrando corações abertos para o favorecimento da beleza e da força destas sagradas sementes! Sementes que vieram para dar frutos, pois “caíram em terra boa” e, por isso, devem render “cem, sessenta e trinta frutos por um. Quem tiver ouvidos, ouça!” (Mt 13, 8-9)
Dom Eduardo Pinheiro da Silva, sdb
Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da CNBB

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Convite do papa Francisco


Setembro/2013: o ardor missionário dos jovens

Brasília, 01 de Setembro de 2013.
Caros párocos e demais responsáveis pela evangelização da juventude no Brasil.
“Eu vos escrevi, jovens: sois fortes, a Palavra de Deus permanece em vós, e vencestes o Maligno”. (1Jo 2,14)
Ainda sobre os efeitos, luzes e forças da JMJ, entramos no mês de setembro que nos recorda a necessidade de escutarmos a vontade de Deus registrada em sua Palavra, sempre nova e provocadora. Ela, que iluminou a caminhada da JMJ, continua convocando: “Ide e fazei discípulos entre todas as nações” (Mt 28). É o profeta Isaías quem nos encoraja a responder com firmeza:“Eis-me aqui, envia-me” (CF 2013). Ajudar os jovens a escutarem esta Palavra para entendê-la em sua beleza e profundidade, vivê-la na alegria e na generosidade é responsabilidade urgente a nós confiada.
Mais do que nos perguntarmos se os jovens têm se entusiasmado com a Palavra de Deus, devemos nos avaliar se somos, realmente, Palavra de Deus para eles e se estamos propiciando-lhes condições para isto. A admiração e a obediência à Palavra dependem de sua boa escuta, capaz de entusiasmar, converter, edificar, promover, construir. Vejam o Papa Francisco! Ele tem nos alegrado o coração com a redescoberta da Palavra de Deus que se transforma em cultura da acolhida e da solidariedade. Sua mensagem está escrita em seus olhares, gestos, surpresas de quem se deixa inundar pela força do amor divino.
A Jornada no Rio já terminou, e nossos jovens ainda estão “voltando para casa”, na esperança do novo! Estão entusiasmados e desejosos de darem mais de si, fazendo a diferença nos espaços eclesiais e sociais. Mas suas experiências e sentimentos estão sendo ouvidos com atenção? Nossas Comunidades eclesiais e nossos ambientes educativos estão interessados, realmente, neste novo que eles carregam como verdadeiro tesouro a ser partilhado? Que abraços e olhares eles estão recebendo?
Fico imaginando, agora, os jovens como aquele fogaréu que quer se espalhar rapidamente pela mata ou o vento forte que insiste em gritar nas ruas ou a água das chuvas que deseja inundar todos os recantos por onde passa.
Nesses dias ouvi de um jovem uma frase que me alegrou e, ao mesmo tempo, me incomodou:“Dom, com a JMJ e a pessoa do Papa Francisco agora dá orgulho de ser católico”.  E fiquei pensando: será que os jovens que estão ao nosso redor, que convivem conosco, que dependem de nossos serviços, poderiam dizer o mesmo de nós e de nossas estruturas? “Padre, nesta sua paróquia e com seu coração de pastor que valoriza os jovens, dá orgulho de ser católico!”, “Dona Maria, com esta catequese animada e na linguagem da gente, dá mais vontade de viver como discípulo de Cristo!”, “Irmã, com esta escola que nos forma para a vida e nos garante ambiente de família, me sinto motivado a fazer alguma coisa a mais pelos outros”, “Sr. José, ficar ao seu lado testemunhando seus gestos concretos de amor aos mais pobres me anima a exercer um trabalho voluntário em favor deles”! A Palavra de Deus só é realmente entendida e generosamente acolhida quando encarnada!
O ardor missionário provocado em nossos jovens nestes últimos tempos precisa encontrar pessoas, motivações, estruturas, projetos, ocasiões propícias para seu desenvolvimento. Preparemo-nos para o próximo mês… missionário! O DNJ (Dia Nacional da Juventude) está chegando e carrega em sua provocação bíblica mais um incentivo missionário: “Quanto a você, arregace suas mangas, levante-se e diga a eles tudo o que eu mandar. Não tenha medo!” (Jr 1,17). É importante adquirir pelas Edições da CNBB o subsídio do DNJ preparado com tanto esmero pelos dez jovens da Coordenação da Pastoral Juvenil Nacional. As POM (Pontifícias Obras Missionárias) também nos brindam com rico material para realizarmos a Campanha Missionária deste ano, com a Palavra de Deus nos iluminando: “A quem eu te enviar, irás” (Jr 1,7b).
E mais! Vamos nos empenhar para fazer ressoar em nossas “casas” esta voz juvenil que ganhou destaque nesses últimos tempos. Em nível nacional realizaremos em Dezembro um importante momento com várias lideranças adultas e jovens para, juntos, fortalecermos nossos passos e encontrarmos novos caminhos em vista da revitalização da pastoral juvenil em nosso país. E em sua realidade (Regional, Diocese, Paróquia, Comunidade, Província, Expressão Juvenil) o que está sendo programado neste sentido? Que tal garantir nas reuniões, encontros e assembleias deste segundo semestre um espaço privilegiado para se tratar deste assunto e determinar algumas posturas, atividades, processos em vista da juventude?
Permaneçamos unidos na Palavra de Deus que nos chama, nos consagra, nos capacita, nos envia aos jovens para amá-los e servi-los com o coração de pastores e pastoras de Jesus Cristo.
Com estima,
 Dom Eduardo Pinheiro da Silva, sdb
Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da CNBB

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Relato do Jovem Gabriel Simões sobre a JMJ Rio 2013

Tudo começou na semana missionária que antecede à jornada.  Na minha cidade,  recebemos de Botswana,  Chile,  Tailândia,  Itália e Filipinas...  Como foi prazeroso conhecer novas culturas, e conversar em inglês no meu próprio país. O mais interessante é que ninguém falou "aff, você é católico", porque todos estavam reunidos no nome Dele.
Então, peguei um ônibus com meus pais, para voltar para a casa de minha avó, onde estava "hospedado". O ônibus foi lotado de peregrinos, que brincavam sem parar. Lá, a minha família cantou parabéns, algo que eu realmente não esperava. Nem precisava de bolo ou algo assim, tudo aquilo já havia sido o maior presente que eu podia receber.
Na volta, no carro, refleti sobre tudo que passei. Nada como falar em inglês, às vezes até mesmo com brasileiros, de tão empolgado que estava. Nada dormir com as costas na areia, e acordar sentindo os pés diferente que no cotidiano. Nada como cantar, dançar, orar, aprender, ouvir, e ser abençoado como nunca antes.
Participei de missas em outras línguas, catequeses em Inglês, pulei corda de um jeito diferente com os botsuanos, joguei basquete com os mesmos, rezei o Pai-Nosso e o Rosário em várias línguas... Foi uma experiência única! Vocês não tem ideia de como os botsuanos, e acredito que muitos africanos devem ser assim, cantavam lindamente!

Infelizmente não poderia participar a Jornada porque não tinha idade para ir com a minha paróquia e as minhas aulas começavam nessa semana. Ah, passei a semana inteira pensando como deveria estar divertido e prazeroso lá. Perto do fim de semana, meus pais me disseram que iríamos para o Rio e participaríamos da missa. Que alegria encheu o meu coração!

A princípio eu não iria para a vigília, porque meu pai teria que dirigir no caminho de volta no dia seguinte, e ficaria muito cansado. Mas o Sérgio se ofereceu para me levar, e aí começou a alegria...
Meu coração se encheu de felicidade ao ver tantos jovens reunidos para rezar,  e aguardar o dia da JMJ. Consegui me encontrar com os amigos de minha paróquia. Montamos nossas barracas, alguns foram dormir e outros aguardaram pela madrugada. Aqueles que ficaram acordados se reuniram com os  "vizinhos de praia" para cantar e dançar. Foi bem divertido. Era meu aniversário, então me colocaram no meio da roda e cantaram um "parabéns", que provavelmente ficará marcado para sempre.
Eu sou o mais pra esquerda, haha! Esse era um pessoal que estava comigo.
Fui dormir e acordei cedo para ver o nascer do sol. Tinha chovido e feito frio durante a semana, mas aquele dia o sol se pusera a iluminar o dia lindamente. Arrumamos tudo e guardamos as barracas. Aí, que momento incrível, vimos o Papa passar com seu olhar humilde, a nos abençoar.



Estávamos bem longe do telão,  então nos movimentamos até um local em que pudéssemos ver (era o último telão). Toda a missa foi maravilhosa! Incrível foi ver quase 4 milhões de jovens sentados para escutar o seu pastor, o Papa. Fazia-se um silêncio, não se ouvia murmúrios, conversas, somente a voz do Santo Padre a nos orientar.
Por fim, o pessoal que havia passado a pré-jornada aqui teve que voltar para minha cidade, para depois ir para casa. Depois fui descobrir que, em meio a vários problemas de transporte, meus amigos tiveram que passar uma noite na casa de uma senhora, uma casa grande e muito simples. Essa moça não tinha nenhuma obrigação de ajudá-los, mas ela abrigou cerca de cem peregrinos e alimentou-os fartamente, não parando um minuto desde que acordou.
E nesses amigos estava o Romer, um filipino, que foi a melhor pessoa que eu conheci em toda a Jornada. Ele ficaria mais um dia na casa que o hospedou, e depois partiria de volta para casa. Eu tinha ganho de aniversário uma camisa da JMJ, do Sérgio. Eu então visitei ele, e pedí que escrevesse nas costas da camisa. Fiquei muito tempo conversando, em inglês, e como foi bom conversar sobre o que passamos.
"Obrigado pela amizade... Vou sentir sua falta... Sempre se cuide! Romer =) , Filipinas."
Aqui acaba o meu relato dizendo, vamos para a Cracóvia!